quarta-feira, 12 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 31 de janeiro de 2009
ONE SHOULD NOT LINK EVP TO HORROR MOVIES. NÃO SE DEVE ASSOCIAR A TCI COM FILMES DE TERROR.
When visiting foreign sites that contain information or serious research about EVP I observed that many of them link EVP to horror movies. Many researchers tend to actually record EVP in cemeteries or haunted houses. Well, what would they expect to find in such places? Certainly voices of suffering spirits, linked to a dark past and its consequences. Acting this way these researchers inundate the imagination of the public with the impression that spirits are to be feared, always waiting for the the defenseless victim, spreading fear and avoiding dialogue.
It is necessary to understand that our world is only an imperfect copy of the spirit world, the final resting place of all creatures. If here on earth we go to places where there is a concentration of drug addicts and criminals, and there try to record people’s conversations we will see that the quality of the conversation will match the people that congregate in such places. The same will happen in the spirit world.
The atunement of feelings and purposes is a divine law – the good seek the good, the bad seek the bad.
Brazil is the country where the Spiritism is most spread and most seriously studied in the whole world. On the contrary of most people think, Allan Kardec did not idealize the Spiritism. He performed a true scientific work by gouping various messages from the spirits, received by various mediuns into different topics published in the book “The Book of the Spirits” in 1857. Since that publication, many others were written, such as “The Book of the Mediums”, “The Gospel According to the Spiritism”, “Heaven and Hell”, “The Genesis”, and so on, all of those were based on the first pubication. In these volumes we find directives to a secure and rich dialogue with the spirits who are not gods nor demons, but mere humans, in various stages of development, with free will to stay in places with which they identify themselves.
Who dive in the sewers must be prepared to meet with rats and insects along the way...
I suggest that the EVP researchers try to record in places where there is harmony and peace. It would be also important that they at least study the book “The book of the Mediums”, already translated into several languages including Esperanto.
Leave fiction to the movie makers. Like Jesus said, “Give Ceasar with belongs to Ceasar and to God what belongs to God” – Lets live that reality.
Ao visitar sites estrangeiros com informações ou estudos mais sérios sobre a Transcomunicação Instrumental (TCI ou EVP), observei que muitos deles fazem estreita relação entre a TCI e os filmes de terror. Vários pesquisadores procuram, até, realizar suas gravações em cemitérios e casas tidas, na linguagem popular, como mal-assombradas. Ora, o que esperariam gravar nesses ambientes pesados? Certamente vozes de espíritos sofredores, vinculados a um passado delituoso e suas consequências. Agindo assim, impregnam o imaginário das pessoas com a sensação de que os espíritos são seres terríveis, sempre à espreita de uma vítima indefesa para tentá-la ou aterrorizá-la, espalhando medo e aversão ao diálogo com os seres desencarnados.
É necessário entender que nosso mundo é somente uma cópia imperfeita do mundo dos espíritos, este, sim, a pátria original e final de todas as criaturas. Se, aqui na Terra, formos a locais onde se concentram viciados e facínoras e lá ligarmos um gravador de vozes, o teor das conversas registradas seria da pior espécie. Não é diferente na dimensão dos espíritos.
A afinidade de sentimentos e propósitos é uma lei divina – os bons interessam-se pelos bons, os maus pelos maus.
O Brasil é o país onde a Doutrina Espírita se encontra mais difundida e mais seriamente estudada no mundo. Ao contrário do que muitos pensam, Allan Kardec não idealizou o Espiritismo, fez, sim, um verdadeiro trabalho científico ao agrupar, por assuntos, diferentes mensagens dos espíritos, recebidas por diversos médiuns, e publicá-las em “O Livro dos Espíritos”, no ano de 1857. A partir desta publicação, surgiram outras, como “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno”, “A Gênese”, além de “Obras Póstumas”, todas elas desdobramentos da primeira. Nesses volumes, encontramos as diretrizes sólidas para um diálogo seguro e proveitoso com os desencarnados, que não são demônios nem deuses, apenas seres humanos, em diversos graus de adiantamento moral, com livres arbítrios para permanecerem nos ambientes com os quais se identifiquem.
Quem mergulha nos esgotos deve estar preparado para ratos e insetos no seu caminho...
Sugiro, aos pesquisadores de TCI, que procurem gravar em ambientes de paz e nobres princípios. Seria muito útil, também, estudarem, no mínimo, “O Livro dos Médiuns”, traduzido para vários idiomas, inclusive o Esperanto.
Deixemos o Cinema produzir ficções. Fiquemos, nós, com a realidade que, como disse Jesus, dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
It is necessary to understand that our world is only an imperfect copy of the spirit world, the final resting place of all creatures. If here on earth we go to places where there is a concentration of drug addicts and criminals, and there try to record people’s conversations we will see that the quality of the conversation will match the people that congregate in such places. The same will happen in the spirit world.
The atunement of feelings and purposes is a divine law – the good seek the good, the bad seek the bad.
Brazil is the country where the Spiritism is most spread and most seriously studied in the whole world. On the contrary of most people think, Allan Kardec did not idealize the Spiritism. He performed a true scientific work by gouping various messages from the spirits, received by various mediuns into different topics published in the book “The Book of the Spirits” in 1857. Since that publication, many others were written, such as “The Book of the Mediums”, “The Gospel According to the Spiritism”, “Heaven and Hell”, “The Genesis”, and so on, all of those were based on the first pubication. In these volumes we find directives to a secure and rich dialogue with the spirits who are not gods nor demons, but mere humans, in various stages of development, with free will to stay in places with which they identify themselves.
Who dive in the sewers must be prepared to meet with rats and insects along the way...
I suggest that the EVP researchers try to record in places where there is harmony and peace. It would be also important that they at least study the book “The book of the Mediums”, already translated into several languages including Esperanto.
Leave fiction to the movie makers. Like Jesus said, “Give Ceasar with belongs to Ceasar and to God what belongs to God” – Lets live that reality.
Ao visitar sites estrangeiros com informações ou estudos mais sérios sobre a Transcomunicação Instrumental (TCI ou EVP), observei que muitos deles fazem estreita relação entre a TCI e os filmes de terror. Vários pesquisadores procuram, até, realizar suas gravações em cemitérios e casas tidas, na linguagem popular, como mal-assombradas. Ora, o que esperariam gravar nesses ambientes pesados? Certamente vozes de espíritos sofredores, vinculados a um passado delituoso e suas consequências. Agindo assim, impregnam o imaginário das pessoas com a sensação de que os espíritos são seres terríveis, sempre à espreita de uma vítima indefesa para tentá-la ou aterrorizá-la, espalhando medo e aversão ao diálogo com os seres desencarnados.
É necessário entender que nosso mundo é somente uma cópia imperfeita do mundo dos espíritos, este, sim, a pátria original e final de todas as criaturas. Se, aqui na Terra, formos a locais onde se concentram viciados e facínoras e lá ligarmos um gravador de vozes, o teor das conversas registradas seria da pior espécie. Não é diferente na dimensão dos espíritos.
A afinidade de sentimentos e propósitos é uma lei divina – os bons interessam-se pelos bons, os maus pelos maus.
O Brasil é o país onde a Doutrina Espírita se encontra mais difundida e mais seriamente estudada no mundo. Ao contrário do que muitos pensam, Allan Kardec não idealizou o Espiritismo, fez, sim, um verdadeiro trabalho científico ao agrupar, por assuntos, diferentes mensagens dos espíritos, recebidas por diversos médiuns, e publicá-las em “O Livro dos Espíritos”, no ano de 1857. A partir desta publicação, surgiram outras, como “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno”, “A Gênese”, além de “Obras Póstumas”, todas elas desdobramentos da primeira. Nesses volumes, encontramos as diretrizes sólidas para um diálogo seguro e proveitoso com os desencarnados, que não são demônios nem deuses, apenas seres humanos, em diversos graus de adiantamento moral, com livres arbítrios para permanecerem nos ambientes com os quais se identifiquem.
Quem mergulha nos esgotos deve estar preparado para ratos e insetos no seu caminho...
Sugiro, aos pesquisadores de TCI, que procurem gravar em ambientes de paz e nobres princípios. Seria muito útil, também, estudarem, no mínimo, “O Livro dos Médiuns”, traduzido para vários idiomas, inclusive o Esperanto.
Deixemos o Cinema produzir ficções. Fiquemos, nós, com a realidade que, como disse Jesus, dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
O QUE É TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL
Transcomunicação Instrumental (TCI) ou, também, Fenômeno das Vozes Eletrônicas (em inglês, EVP), significa a comunicação, por meio de aparelhos eletrônicos, entre nós, encarnados, e os espíritos já livres do corpo de carne (vulgo mortos). Sua origem moderna está situada no início do século XX, quando alguns cientistas, como Thomas Alva Edison (1847-1931) e Atila Von Szalay, entre outros, começaram suas experiências em TCI com os aparelhos pouco sofisticados da época. Szalay conseguiu algum sucesso e associou-se a Raymond Bayles, em 1956, obtendo novos resultados satisfatórios. Entretanto, foi em 1959 que Friedrich Jüergenson, nascido na Rússia e naturalizado sueco, começou a obter gravações de vozes dos espíritos com regularidade e melhor qualidade, o que culminou com a publicação de um livro sobre o assunto, em 1964, tornando a transcomunicação mundialmente conhecida desde então. Os resultados de Jüergenson estimularam o psicólogo Konstantin Raudive a iniciar suas pesquisas sobre o tema, em 1965, transformando-se em um dos maiores estudiosos do assunto em todo o planeta, colecionando milhares de gravações de vozes paranormais em seus curtos nove anos de vida, na Terra, após aquela data. A partir de então, muitos outros pesquisadores, em diferentes países, contribuíram para o progresso da TCI, entre os quais podemos citar, nas décadas de 60 e 70, o Padre suíço Leo Schmid, o britânico Peter Bander, o austríaco Franz Seidl e, principalmente, o engenheiro norte-americano George William Meek. Meek conseguiu diálogos em tempo real com o espírito do cientista William J. O’Neil, falecido quatorze anos antes, que orientou o aperfeiçoamento de um sistema eletrônico próprio para as transcomunicações, denominado Spiricom. Na década de 80 surgem investigadores importantes como o alemão Hans Otto König e o casal luxemburguês Jules e Maggie Harsch Fischbach, além da paulista Sônia Rinaldi, destacado nome das investigações em TCI até o momento, com seu Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental (IPATI).
Não é nossa intenção a análise histórica detalhada da TCI, já (muito bem) realizada pelo pesquisador Hernani Guimarães Andrade (1913-2003), fundador do Instituto Brasileiro de Psicobiofísica, em seu importante livro “Transcomunicação Através dos Tempos”, infelizmente já esgotado, e Clóvis Nunes, autor do livro “Transcomunicação”, editado pela primeira vez em 1990 (Edicel), entre outros. Queremos apenas destacar que o primeiro livro publicado sobre o tema foi, em 1925, “Vozes do Além Pelo Telefone”, do brasileiro Oscar D’Argonnel, obra interessantíssima e não somente por ser pioneira, mas, também, pela extraordinária nitidez das vozes espirituais que dialogavam com aquele autor e outras pessoas próximas a ele, usando o telefone, como diz o título da obra.
Nos dias atuais, os registros das vozes dos “falecidos” podem ser armazenados em gravadores de fita ou digitais (computadores etc.), por meios variáveis como microfones, telefones (tanto fixos quanto celulares), e outros aparelhos mais sofisticados, construídos por pesquisadores em vários locais do planeta. Existe, ainda, a gravação de imagens do “além”, utilizando câmera de vídeo focalizada em alguma superfície refletora ou na tela de qualquer televisor comum, fora de sintonia, isto é, onde apenas se veja o conhecido “chuvisco” nessa tela, pouco a pouco transformado nas imagens paranormais.
Portanto, inteligências falam e se mostram para nós, encarnados, a despeito da descrença ou aversão de algumas pessoas ao tema, uns por preconceito religioso ou científico, outros por puro temor. Não importa que idéia se tenha dessas vozes, elas existem e respondem nossas perguntas com coerência. Divergências de opiniões são normais, mas negar manifestações como a TCI é voltar à Idade Média, quando a evidência dos fatos era emudecida pela crença cega, sustentada a partir dos porões de torturas.
A própria Igreja Católica Apostólica Romana, na figura do papa Pio XII, rendeu-se à evidência de algumas vozes gravadas, acidentalmente, junto com cantos gregorianos, por dois de seus sacerdotes, Agostino Gemelli e Ernetti Pellegrino. Nessas gravações, o falecido pai de Agostino Gemelli falou com ele da mesma forma que fazia anos antes e com a mesma voz que tinha quando vivo aqui na Terra. Pio XII, sabiamente, validou o fenômeno, classificando-o como um evento científico, tranquilizando os assustados padres e incentivando-os a continuarem na pesquisa dessas vozes paranormais. A Igreja Romana não apenas aceitou a Transcomunicação Instrumental, mas, também, condecorou o pesquisador de TCI Friedrich Jüergenson, em 1969, pelas mãos do Papa Paulo VI (veja, também, o artigo “Opiniões de Autoridades”).
Os dois provérbios Zen que transcrevemos a seguir resumem, muito bem, a relação entre o Homem, na Terra, e os fenômenos naturais ainda não entendidos por ele, denominados como paranormais:
“Bate no céu e ouve o som”.
“Se você entender, tudo será exatamente como é.
Se você não entender, tudo será exatamente como é”.
A rejeição que alguém possa ter por este ou aquele fenômeno natural não tem a menor importância: ele continua a existir, imutável, refletindo a pequenez de nosso entendimento da vida e da Natureza. Algumas pessoas percebem que determinados fatos desmentem as crenças vigentes e, de posse disto, ousam ir contra a opinião geral de suas épocas. Por isso, são tidas como excêntricas ou mesmo loucas. Que importa?! Só devemos contas à própria consciência e ela estará tranquila sempre que trilharmos o caminho da verdade que, algumas vezes, não é aquele que a maioria acredita ser. Não foram, alguns profetas, perseguidos dentro de suas próprias nações?
Não é nossa intenção a análise histórica detalhada da TCI, já (muito bem) realizada pelo pesquisador Hernani Guimarães Andrade (1913-2003), fundador do Instituto Brasileiro de Psicobiofísica, em seu importante livro “Transcomunicação Através dos Tempos”, infelizmente já esgotado, e Clóvis Nunes, autor do livro “Transcomunicação”, editado pela primeira vez em 1990 (Edicel), entre outros. Queremos apenas destacar que o primeiro livro publicado sobre o tema foi, em 1925, “Vozes do Além Pelo Telefone”, do brasileiro Oscar D’Argonnel, obra interessantíssima e não somente por ser pioneira, mas, também, pela extraordinária nitidez das vozes espirituais que dialogavam com aquele autor e outras pessoas próximas a ele, usando o telefone, como diz o título da obra.
Nos dias atuais, os registros das vozes dos “falecidos” podem ser armazenados em gravadores de fita ou digitais (computadores etc.), por meios variáveis como microfones, telefones (tanto fixos quanto celulares), e outros aparelhos mais sofisticados, construídos por pesquisadores em vários locais do planeta. Existe, ainda, a gravação de imagens do “além”, utilizando câmera de vídeo focalizada em alguma superfície refletora ou na tela de qualquer televisor comum, fora de sintonia, isto é, onde apenas se veja o conhecido “chuvisco” nessa tela, pouco a pouco transformado nas imagens paranormais.
Portanto, inteligências falam e se mostram para nós, encarnados, a despeito da descrença ou aversão de algumas pessoas ao tema, uns por preconceito religioso ou científico, outros por puro temor. Não importa que idéia se tenha dessas vozes, elas existem e respondem nossas perguntas com coerência. Divergências de opiniões são normais, mas negar manifestações como a TCI é voltar à Idade Média, quando a evidência dos fatos era emudecida pela crença cega, sustentada a partir dos porões de torturas.
A própria Igreja Católica Apostólica Romana, na figura do papa Pio XII, rendeu-se à evidência de algumas vozes gravadas, acidentalmente, junto com cantos gregorianos, por dois de seus sacerdotes, Agostino Gemelli e Ernetti Pellegrino. Nessas gravações, o falecido pai de Agostino Gemelli falou com ele da mesma forma que fazia anos antes e com a mesma voz que tinha quando vivo aqui na Terra. Pio XII, sabiamente, validou o fenômeno, classificando-o como um evento científico, tranquilizando os assustados padres e incentivando-os a continuarem na pesquisa dessas vozes paranormais. A Igreja Romana não apenas aceitou a Transcomunicação Instrumental, mas, também, condecorou o pesquisador de TCI Friedrich Jüergenson, em 1969, pelas mãos do Papa Paulo VI (veja, também, o artigo “Opiniões de Autoridades”).
Os dois provérbios Zen que transcrevemos a seguir resumem, muito bem, a relação entre o Homem, na Terra, e os fenômenos naturais ainda não entendidos por ele, denominados como paranormais:
“Bate no céu e ouve o som”.
“Se você entender, tudo será exatamente como é.
Se você não entender, tudo será exatamente como é”.
A rejeição que alguém possa ter por este ou aquele fenômeno natural não tem a menor importância: ele continua a existir, imutável, refletindo a pequenez de nosso entendimento da vida e da Natureza. Algumas pessoas percebem que determinados fatos desmentem as crenças vigentes e, de posse disto, ousam ir contra a opinião geral de suas épocas. Por isso, são tidas como excêntricas ou mesmo loucas. Que importa?! Só devemos contas à própria consciência e ela estará tranquila sempre que trilharmos o caminho da verdade que, algumas vezes, não é aquele que a maioria acredita ser. Não foram, alguns profetas, perseguidos dentro de suas próprias nações?
DR. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES, DIRETOR ESPIRITUAL DO NUBEM
É com emoção que abordamos a história dessa figura ímpar que é Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. Faremos, aqui, um breve resumo de sua vida para aqueles que não transitam pela Doutrina Espírita, pois que não cremos haver um só espírita no Brasil que o não conheça. Antes, porém, cumpre explicar por que motivos entregamos a direção espiritual do NUBEM ao Dr. Bezerra. Pouco tempo depois de iniciarmos a gravar as locuções dos espíritos, começou a aparecer, com frequência, uma voz grave e doce, humilde, mas direta, orientando nossos trabalhos por meio de sábios conselhos. Obviamente, nossa curiosidade foi aguçada sobre quem seria o dono daquela voz, dada à antiga admiração que temos por alguns espíritos que bem conhecemos nas lides espíritas. Por essa razão, em diferentes gravações indagamos o nome da tal entidade de voz grave e doce, sem respostas. Em uma das ocasiões perguntamos se um dia teríamos a oportunidade de ouvir o Dr. Bezerra e uma outra entidade, masculina, nos respondeu:
“Essa pergunta é uma pergunta importante hem? Não sei se isso será possível”.
Nos trabalhos posteriores continuamos a questionar, impertinentes, quem era o dono da voz suave, até que um dia, o próprio nos falou:
“Bezerra”.
Foi uma alegria... Entretanto, cautelosos como sugere Allan Kardec, pois que existem espíritos mistificadores, ansiosos para se passarem por grandes figuras, veneradas aqui na Terra, e, assim, melhor manipularem consciências tíbias, apelamos para os espíritos dirigentes do Grupo Espírita Regeneração, no Rio de Janeiro, o qual frequentamos há muitos anos, a fim de confirmarem ou negarem a autenticidade da gravação de Dr. Bezerra de Menezes. Obtivemos a confirmação dessa autenticidade, pela mediunidade do Sr. Geralcino Gomes, através do querido amigo espiritual, Dr. Alcides Neves Ribeiro de Castro, diretor, quando encarnado, do Grupo Espírita Regeneração. Sentimo-nos, pois, mais à vontade para homenagear esse fiel discípulo de Jesus. Criamos, assim, o Núcleo Bezerra de Menezes de Transcomunicação Instrumental, cuja abreviatura encerra nossos objetivos – NUBEM.
Vamos agora à resumidíssima biografia de Bezerra de Menezes, uma espécie de apresentação para aqueles que o desconhecem.
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu no interior do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, em uma fazenda de nome Santa Bárbara, lugarejo então denominado Riacho do Sangue (atual Jaguaretama), lá vivendo até quase os vinte anos de idade, quando viajou para o Rio de Janeiro com o intuito de estudar medicina. Na capital do Império, sozinho, passou por sérias dificuldades financeiras, pois seus pais não tinham recursos para sustentá-lo, mas, ainda assim, concluiu o curso médico com brilhantismo. Foi, além de médico muito ativo, com trabalhos científicos publicados, também político, escritor, cronista de um dos maiores jornais da época (O Paiz), presidente da Federação Espírita Brasileira e, acima de tudo, cristão de primeira linha, tendo a caridade como bandeira maior, mesmo antes de se converter à Doutrina Espírita, no ano de 1886. Em seus sessenta e nove anos de vida na Terra, acumulou inumeráveis admiradores, especialmente pela dedicação que mostrava aos menos afortunados, chegando, algumas vezes, já maduro e clinicando como homeopata, a ter dificuldades em adquirir alimentos para a família, pois grande parte da clientela era pobre e nada lhe pagava ou até recebia dele os trocados necessários à alimentação e aos remédios. Contou a Ramiro Gama (“Lindos Casos de Bezerra de Menezes”), em 1962, a sobrinha-neta de Dr. Bezerra, D. Fausta Bezerra Silva, que o conheceu ainda encarnado, que seu tio-avô atendeu uma criança enferma e muito necessitada. Sem ter de onde mais tirar recursos para ajudar o infante, deu à mãe do menino um envelope com todo o pouco dinheiro recebido, na véspera, dos clientes que podiam lhe pagar algo, e que estava reservado para suas urgentes despesas pessoais. A um homem em situação aflitiva, encontrado na porta da Federação Espírita Brasileira, deu seu anel de grau, e a outro, cujo filho acabara de falecer, sua carteira de dinheiro, sem sequer abri-la para saber quanto tinha (não muito, certamente), ficando sem um centavo com que pagar o bonde que o levaria para casa, a necessitar de pequeno empréstimo de um conhecido para poder se deslocar do centro da cidade até sua residência.
Vemos, assim, com esses poucos exemplos, entre tantos já relatados por seus biógrafos, a envergadura espiritual deste ser que veio ao mundo para servir e, hoje, mais de um século depois de sua libertação da matéria, continua servindo em todos os recantos onde um necessitado ore por socorro. Entre eles nos incluímos, humildemente.
“Essa pergunta é uma pergunta importante hem? Não sei se isso será possível”.
Nos trabalhos posteriores continuamos a questionar, impertinentes, quem era o dono da voz suave, até que um dia, o próprio nos falou:
“Bezerra”.
Foi uma alegria... Entretanto, cautelosos como sugere Allan Kardec, pois que existem espíritos mistificadores, ansiosos para se passarem por grandes figuras, veneradas aqui na Terra, e, assim, melhor manipularem consciências tíbias, apelamos para os espíritos dirigentes do Grupo Espírita Regeneração, no Rio de Janeiro, o qual frequentamos há muitos anos, a fim de confirmarem ou negarem a autenticidade da gravação de Dr. Bezerra de Menezes. Obtivemos a confirmação dessa autenticidade, pela mediunidade do Sr. Geralcino Gomes, através do querido amigo espiritual, Dr. Alcides Neves Ribeiro de Castro, diretor, quando encarnado, do Grupo Espírita Regeneração. Sentimo-nos, pois, mais à vontade para homenagear esse fiel discípulo de Jesus. Criamos, assim, o Núcleo Bezerra de Menezes de Transcomunicação Instrumental, cuja abreviatura encerra nossos objetivos – NUBEM.
Vamos agora à resumidíssima biografia de Bezerra de Menezes, uma espécie de apresentação para aqueles que o desconhecem.
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu no interior do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, em uma fazenda de nome Santa Bárbara, lugarejo então denominado Riacho do Sangue (atual Jaguaretama), lá vivendo até quase os vinte anos de idade, quando viajou para o Rio de Janeiro com o intuito de estudar medicina. Na capital do Império, sozinho, passou por sérias dificuldades financeiras, pois seus pais não tinham recursos para sustentá-lo, mas, ainda assim, concluiu o curso médico com brilhantismo. Foi, além de médico muito ativo, com trabalhos científicos publicados, também político, escritor, cronista de um dos maiores jornais da época (O Paiz), presidente da Federação Espírita Brasileira e, acima de tudo, cristão de primeira linha, tendo a caridade como bandeira maior, mesmo antes de se converter à Doutrina Espírita, no ano de 1886. Em seus sessenta e nove anos de vida na Terra, acumulou inumeráveis admiradores, especialmente pela dedicação que mostrava aos menos afortunados, chegando, algumas vezes, já maduro e clinicando como homeopata, a ter dificuldades em adquirir alimentos para a família, pois grande parte da clientela era pobre e nada lhe pagava ou até recebia dele os trocados necessários à alimentação e aos remédios. Contou a Ramiro Gama (“Lindos Casos de Bezerra de Menezes”), em 1962, a sobrinha-neta de Dr. Bezerra, D. Fausta Bezerra Silva, que o conheceu ainda encarnado, que seu tio-avô atendeu uma criança enferma e muito necessitada. Sem ter de onde mais tirar recursos para ajudar o infante, deu à mãe do menino um envelope com todo o pouco dinheiro recebido, na véspera, dos clientes que podiam lhe pagar algo, e que estava reservado para suas urgentes despesas pessoais. A um homem em situação aflitiva, encontrado na porta da Federação Espírita Brasileira, deu seu anel de grau, e a outro, cujo filho acabara de falecer, sua carteira de dinheiro, sem sequer abri-la para saber quanto tinha (não muito, certamente), ficando sem um centavo com que pagar o bonde que o levaria para casa, a necessitar de pequeno empréstimo de um conhecido para poder se deslocar do centro da cidade até sua residência.
Vemos, assim, com esses poucos exemplos, entre tantos já relatados por seus biógrafos, a envergadura espiritual deste ser que veio ao mundo para servir e, hoje, mais de um século depois de sua libertação da matéria, continua servindo em todos os recantos onde um necessitado ore por socorro. Entre eles nos incluímos, humildemente.
OPINIÕES DE AUTORIDADES
Thomas Alva Edison (1847 – 1931) :
"Se nossa personalidade sobrevive à morte, é bastante lógico ou científico supor que ela retenha memória, intelecto e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos na Terra. Portanto, se a personalidade sobrevive ao que denominamos morte, é razoável concluir que aqueles que partiram da Terra gostariam de se comunicar com as pessoas que aqui deixaram. Eu estou também inclinado a acreditar que nossa personalidade, no além-túmulo, é capaz de influir na matéria. Logo, se este raciocínio está correto, poderíamos desenvolver algum instrumento tão delicado a ponto de ser afetado pelas personalidades dos mortos. Quando tal instrumento se tornar disponível, poderá gravar algo (do além)".
Arcebispo Cardinale, Núncio Apostólico :
“É tudo muito misterioso, mas sabemos que as vozes existem para que todos as ouçam”.
Dr. Butler, Bispo Anglicano de Conor:
“Estou definitivamente impressionado, e mesmo querendo ser impressionado por esse fenômeno”.
Frei Pistone, da Sociedade de São Paulo:
“A mensagem das vozes confirma a existência de vida após a morte”.
Monsenhor Prof. C. Pfleger:
“É a realidade, apoiada pela experiência e pelas provas à disposição de todos, comprovando que os mortos vivem e podem comunicar-se conosco”.
Peter A. Hale, físico:
“Não posso explicar o fenômeno das vozes em termos físicos normais”
Prof. Dr. H. Bender, Diretor do Instituto Universitário de Psicologia de Freiburgo:
“Testes extensivos demonstraram que a origem paranormal das vozes é altamente provável”.
Robert Crookall, doutor em Filosofia e Ciências:
“Estou convencido de que se trata das vozes dos mortos”
Dr. Brendan McGann, Diretor do Instituto de Psicologia de Dublin:
“Consegui reproduzir o fenômeno. Vozes de origem desconhecida apareceram na fita do gravador”.
"Se nossa personalidade sobrevive à morte, é bastante lógico ou científico supor que ela retenha memória, intelecto e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos na Terra. Portanto, se a personalidade sobrevive ao que denominamos morte, é razoável concluir que aqueles que partiram da Terra gostariam de se comunicar com as pessoas que aqui deixaram. Eu estou também inclinado a acreditar que nossa personalidade, no além-túmulo, é capaz de influir na matéria. Logo, se este raciocínio está correto, poderíamos desenvolver algum instrumento tão delicado a ponto de ser afetado pelas personalidades dos mortos. Quando tal instrumento se tornar disponível, poderá gravar algo (do além)".
Arcebispo Cardinale, Núncio Apostólico :
“É tudo muito misterioso, mas sabemos que as vozes existem para que todos as ouçam”.
Dr. Butler, Bispo Anglicano de Conor:
“Estou definitivamente impressionado, e mesmo querendo ser impressionado por esse fenômeno”.
Frei Pistone, da Sociedade de São Paulo:
“A mensagem das vozes confirma a existência de vida após a morte”.
Monsenhor Prof. C. Pfleger:
“É a realidade, apoiada pela experiência e pelas provas à disposição de todos, comprovando que os mortos vivem e podem comunicar-se conosco”.
Peter A. Hale, físico:
“Não posso explicar o fenômeno das vozes em termos físicos normais”
Prof. Dr. H. Bender, Diretor do Instituto Universitário de Psicologia de Freiburgo:
“Testes extensivos demonstraram que a origem paranormal das vozes é altamente provável”.
Robert Crookall, doutor em Filosofia e Ciências:
“Estou convencido de que se trata das vozes dos mortos”
Dr. Brendan McGann, Diretor do Instituto de Psicologia de Dublin:
“Consegui reproduzir o fenômeno. Vozes de origem desconhecida apareceram na fita do gravador”.
OBJETIVOS DA TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL
Quando falamos a amigos sobre nosso interesse na Transcomunicação Instrumental, suas fisionomias algumas vezes demonstram perplexidade, outras, curiosidade e, o que é mais comum, incredulidade. Raramente, total desinteresse.
Muito natural essa incredulidade diante do fenômeno da transcomunicação. E assim é por causa da educação que recebemos desde crianças, nesse aspecto, alimentada, mais tarde, pelos filmes de terror. Ou seja, quando crianças os adultos insistem em dizer, com boa intenção, que fantasmas não existem. Por outro lado, a ficção esforça-se em mostrar que eles existem sim, e são todos pavorosos na forma e no conteúdo moral. Das duas uma: ou ficamos com o que os mais velhos nos falaram ou com o que o cinema nos mostra, e ambas as opções estão incorretas.
“Fantasmas” nada mais são do que seres humanos que perderam seus corpos mais grosseiros pelo fenômeno da morte, mas continuam a existir em outras dimensões, e isso não é novidade alguma. Entretanto, convém refletir sobre o que somos agora, isto é, espíritos habitando um corpo, este, sim, mortal. Nós não temos um espírito, somos espíritos. Quando se possui algo, não se é aquilo, mas ouve-se falar que todos têm uma alma. Se eu não sou a alma, pois diz-se que a possuímos, quem sou eu? O corpo não será minha identidade, já que também o tenho e digo meu corpo. Repito, então, quem serei eu se não o espírito, ou a alma, como queiram?
Nessa mesma linha de raciocínio, definem o espírito como uma fumaça, ou algo semelhante, evanescente, que escapa do corpo morto e vai para algum lugar gozar ou sofrer para toda a eternidade.
Observemos, em torno de nós, as consequências palpáveis dessas indefinições - ou muitos se mostram desinteressados com um destino obscuro e nada racional depois da morte, ou se tornam materialistas. No primeiro caso a morte é horrível, pois promove estupenda mudança para uma vida incerta, irreversivelmente alienada e afastada do que construímos e de quem amamos na Terra, com duas possibilidades opostas e eternas, sem nenhuma certeza sobre a identidade que teremos, algo que a moderna civilização não consegue aceitar facilmente. No segundo caso a morte é horrorosa, já que condena à extinção tudo o que nos caracteriza como seres humanos, debaixo de sete palmos de terra. Não é de admirar a situação de grande parte das sociedades modernas: culto ao corpo, descaso pelo próprio destino e pela vida do semelhante. Egoísmo, egoísmo e egoísmo, até coerente, por sinal, se nossa herança fosse o nada ou a alienação. Ofereçamos, porém, provas cabais da sobrevivência do ser humano à morte; demonstremos, com fatos, que continuamos tão conscientes, no “além”, como hoje somos, amando com a mesma intensidade os seres queridos que aqui ficaram, visitando-os e auxiliando-os sempre que possível, e o medo da morte se desfaz em gratidão à bondade do Pai, que nos fez eternos e destinados à perfeição relativa, depois de depurações imprescindíveis, na Terra ou alhures. Ofertemos, aos religiosos e aos incrédulos, a lógica divina e, como tal, perfeita, que nos foi revelada pelos espíritos superiores nos tempos atuais, como explanação às palavras de Jesus, muitas vezes veladas, qual exigia a civilização de dois mil anos atrás e conforme Ele mesmo advertiu. Deus nos cria igualmente simples e ignorantes, propiciando, a todos, condições para evoluirem por esforço próprio ao longo de milênios, alternando períodos em que usam um corpo denso, na Terra ou em qualquer planeta no imenso universo, com outros em que desses corpos se desprendem pelo fenômeno da morte, habitando, assim, dimensões diversas. Após as necessárias e milenares depurações, vestiremos a “túnica nupcial”, nas palavras do Cristo, ou seja, seremos espíritos puros, entenderemos a divindade e com ela viveremos por toda a eternidade, não no êxtase improdutivo que alguns propalam, mas no trabalho contínuo de semear luz nos corações e mentes dos irmãos que se demoram atrás na marcha evolutiva. Que magnífica equidade! Nada de “escolhidos”, nem de penas eternas, nada de “povo de Deus”, nada de anjos, tal qual algumas pessoas entendem por este termo! O amor divino alcança, sem distinção, a todas as criaturas, e o facínora de hoje será o ser purificado de amanhã, após indispensáveis lutas que ele travará contra seus defeitos, em sofrimentos sempre proporcionais aos erros cometidos, para a conscientização e abandono dos mesmos. Quantos esperam apenas por essa certeza para se renderem ao bem, abandonarem a estrada do mal, desviarem-se, mesmo, do terrível ato do suicídio? Falar é fácil, criar teorias e mais teorias, muito simples, interpretar os Evangelhos de Nosso Senhor Jesus Cristo de maneira particular, nada demais, provar o que se diz com fatos científicos e, por isso mesmo, reproduzíveis por qualquer um, isto, sim, é complicado. Oradores se exaltam conclamando seguidores a irem contra aquilo que suas crenças julgam incorreto – e os espíritos falam... Cientistas procuram reduzir tudo o que presenciam às leis conhecidas em seus tempos, negando qualquer evidência que se contraponha ao estabelecido ou imaginando sistemas mais fantásticos do que os de Julio Verne para explicarem, com essas mesmas leis, fenômenos que entendem inexplicáveis – e os espíritos falam...
Com permissão do Altíssimo, os espíritos há séculos se comunicam com os Homens encarnados, para demonstrar, entre outras coisas, a ilusão da morte. Há cento e cinquenta anos um professor francês, de codinome Allan Kardec, estudou seriamente as mensagens dos mortos, recebidas por diversos médiuns, e as reuniu em livros que constituem a base da Doutrina Espírita, melhor chamada Doutrina dos Espíritos. Há quase cinquenta anos a moderna transcomunicação instrumental surgiu, como novo instrumento do contato interdimensional, e este é apenas um dos objetivos dessa recém-nascida ciência, pois, em paralelo ao apelo feito aos intelectos, a transcomunicação instrumental (e também, é óbvio, a mediúnica) apazigua corações angustiados, consolando a dor das perdas dos queridos que se despediram da Terra mas continuam falando com seus amados do lado de cá.
Abrangendo, de uma só vez, mente e coração, as palavras dos espíritos impulsionam o ser humano para níveis superiores de consciência e amor. Uns darão de ombros, aprisionados a preconceitos ou à indiferença, outros, quixotescos, combaterão os fatos, como tantas vezes já fizeram, inutilmente, no passado, mas alguns entenderão a mensagem divina nas vozes dos mortos, agora mais vivos do que nunca.
Muito natural essa incredulidade diante do fenômeno da transcomunicação. E assim é por causa da educação que recebemos desde crianças, nesse aspecto, alimentada, mais tarde, pelos filmes de terror. Ou seja, quando crianças os adultos insistem em dizer, com boa intenção, que fantasmas não existem. Por outro lado, a ficção esforça-se em mostrar que eles existem sim, e são todos pavorosos na forma e no conteúdo moral. Das duas uma: ou ficamos com o que os mais velhos nos falaram ou com o que o cinema nos mostra, e ambas as opções estão incorretas.
“Fantasmas” nada mais são do que seres humanos que perderam seus corpos mais grosseiros pelo fenômeno da morte, mas continuam a existir em outras dimensões, e isso não é novidade alguma. Entretanto, convém refletir sobre o que somos agora, isto é, espíritos habitando um corpo, este, sim, mortal. Nós não temos um espírito, somos espíritos. Quando se possui algo, não se é aquilo, mas ouve-se falar que todos têm uma alma. Se eu não sou a alma, pois diz-se que a possuímos, quem sou eu? O corpo não será minha identidade, já que também o tenho e digo meu corpo. Repito, então, quem serei eu se não o espírito, ou a alma, como queiram?
Nessa mesma linha de raciocínio, definem o espírito como uma fumaça, ou algo semelhante, evanescente, que escapa do corpo morto e vai para algum lugar gozar ou sofrer para toda a eternidade.
Observemos, em torno de nós, as consequências palpáveis dessas indefinições - ou muitos se mostram desinteressados com um destino obscuro e nada racional depois da morte, ou se tornam materialistas. No primeiro caso a morte é horrível, pois promove estupenda mudança para uma vida incerta, irreversivelmente alienada e afastada do que construímos e de quem amamos na Terra, com duas possibilidades opostas e eternas, sem nenhuma certeza sobre a identidade que teremos, algo que a moderna civilização não consegue aceitar facilmente. No segundo caso a morte é horrorosa, já que condena à extinção tudo o que nos caracteriza como seres humanos, debaixo de sete palmos de terra. Não é de admirar a situação de grande parte das sociedades modernas: culto ao corpo, descaso pelo próprio destino e pela vida do semelhante. Egoísmo, egoísmo e egoísmo, até coerente, por sinal, se nossa herança fosse o nada ou a alienação. Ofereçamos, porém, provas cabais da sobrevivência do ser humano à morte; demonstremos, com fatos, que continuamos tão conscientes, no “além”, como hoje somos, amando com a mesma intensidade os seres queridos que aqui ficaram, visitando-os e auxiliando-os sempre que possível, e o medo da morte se desfaz em gratidão à bondade do Pai, que nos fez eternos e destinados à perfeição relativa, depois de depurações imprescindíveis, na Terra ou alhures. Ofertemos, aos religiosos e aos incrédulos, a lógica divina e, como tal, perfeita, que nos foi revelada pelos espíritos superiores nos tempos atuais, como explanação às palavras de Jesus, muitas vezes veladas, qual exigia a civilização de dois mil anos atrás e conforme Ele mesmo advertiu. Deus nos cria igualmente simples e ignorantes, propiciando, a todos, condições para evoluirem por esforço próprio ao longo de milênios, alternando períodos em que usam um corpo denso, na Terra ou em qualquer planeta no imenso universo, com outros em que desses corpos se desprendem pelo fenômeno da morte, habitando, assim, dimensões diversas. Após as necessárias e milenares depurações, vestiremos a “túnica nupcial”, nas palavras do Cristo, ou seja, seremos espíritos puros, entenderemos a divindade e com ela viveremos por toda a eternidade, não no êxtase improdutivo que alguns propalam, mas no trabalho contínuo de semear luz nos corações e mentes dos irmãos que se demoram atrás na marcha evolutiva. Que magnífica equidade! Nada de “escolhidos”, nem de penas eternas, nada de “povo de Deus”, nada de anjos, tal qual algumas pessoas entendem por este termo! O amor divino alcança, sem distinção, a todas as criaturas, e o facínora de hoje será o ser purificado de amanhã, após indispensáveis lutas que ele travará contra seus defeitos, em sofrimentos sempre proporcionais aos erros cometidos, para a conscientização e abandono dos mesmos. Quantos esperam apenas por essa certeza para se renderem ao bem, abandonarem a estrada do mal, desviarem-se, mesmo, do terrível ato do suicídio? Falar é fácil, criar teorias e mais teorias, muito simples, interpretar os Evangelhos de Nosso Senhor Jesus Cristo de maneira particular, nada demais, provar o que se diz com fatos científicos e, por isso mesmo, reproduzíveis por qualquer um, isto, sim, é complicado. Oradores se exaltam conclamando seguidores a irem contra aquilo que suas crenças julgam incorreto – e os espíritos falam... Cientistas procuram reduzir tudo o que presenciam às leis conhecidas em seus tempos, negando qualquer evidência que se contraponha ao estabelecido ou imaginando sistemas mais fantásticos do que os de Julio Verne para explicarem, com essas mesmas leis, fenômenos que entendem inexplicáveis – e os espíritos falam...
Com permissão do Altíssimo, os espíritos há séculos se comunicam com os Homens encarnados, para demonstrar, entre outras coisas, a ilusão da morte. Há cento e cinquenta anos um professor francês, de codinome Allan Kardec, estudou seriamente as mensagens dos mortos, recebidas por diversos médiuns, e as reuniu em livros que constituem a base da Doutrina Espírita, melhor chamada Doutrina dos Espíritos. Há quase cinquenta anos a moderna transcomunicação instrumental surgiu, como novo instrumento do contato interdimensional, e este é apenas um dos objetivos dessa recém-nascida ciência, pois, em paralelo ao apelo feito aos intelectos, a transcomunicação instrumental (e também, é óbvio, a mediúnica) apazigua corações angustiados, consolando a dor das perdas dos queridos que se despediram da Terra mas continuam falando com seus amados do lado de cá.
Abrangendo, de uma só vez, mente e coração, as palavras dos espíritos impulsionam o ser humano para níveis superiores de consciência e amor. Uns darão de ombros, aprisionados a preconceitos ou à indiferença, outros, quixotescos, combaterão os fatos, como tantas vezes já fizeram, inutilmente, no passado, mas alguns entenderão a mensagem divina nas vozes dos mortos, agora mais vivos do que nunca.
domingo, 25 de janeiro de 2009
COMO SE DEVE OUVIR AS GRAVAÇÕES.
As vozes dos espíritos gravadas por meios eletrônicos, método denominado como Transcomunicação Instrumental, têm, geralmente, qualidade inferior, o que dificulta a compreensão do que ouvimos. Os próprios espíritos dizem, insistentemente, que é muito difícil, para eles, falarem conosco.
O mundo espiritual não é um lugar restrito, como um planeta qualquer perdido no cosmos, mas uma dimensão diferente da nossa, com “matéria” própria e invisível aos nossos olhos, apesar de ocupar os espaços infinitos do Universo, inclusive o mesmo espaço que ocupamos agora. Podemos comparar a coexistência do mundo de matéria bruta, onde vivemos no momento, e o mundo quintessenciado dos espíritos, com a existência mútua de um gás qualquer, dentro de uma garrafa de vidro transparente, e a luz que atravessa este gás. A luz interage com o gás, mas não o desloca nem ocupa espaço no interior da garrafa e se a frequência das ondas luminosas for maior do que a frequência que configura a luz de cor violeta, este feixe luminoso se torna invisível a olho nu, mas perceptível por meio de aparelhos adequados.
Essa diferença dimensional torna indispensável a existência de um meio que possibilite aos espíritos falarem, escreverem ou se mostrarem para nós. As entidades desencarnadas denominam este meio condutor entre os dois planos, de lá para cá, de ectoplasma. O ectoplasma é uma, digamos, substância sutil que permeia todos os seres vivos e pode ser exteriorizada com maior ou menor dificuldade pelos mesmos. Alguns médiuns conseguem eliminar grandes quantidades de ectoplasma e são, por isso, chamados de médiuns de efeitos físicos, já que servem de facilitadores às materializações, aos transportes, ao movimento de objetos e às vozes diretas dos espíritos. Embora não seja habitualmente visível a olho nu, o ectoplasma pode ser fotografado, em filmes comuns, apresentando-se qual uma substância esbranquiçada exonerada pela boca, narinas, ouvidos e poros de médiuns em transe, principalmente, como dissemos, dos médiuns de efeitos físicos, conforme evidencia a fotografia abaixo, onde se vê o ectoplasma sendo eliminado pelas narinas de um médium.
O mundo espiritual não é um lugar restrito, como um planeta qualquer perdido no cosmos, mas uma dimensão diferente da nossa, com “matéria” própria e invisível aos nossos olhos, apesar de ocupar os espaços infinitos do Universo, inclusive o mesmo espaço que ocupamos agora. Podemos comparar a coexistência do mundo de matéria bruta, onde vivemos no momento, e o mundo quintessenciado dos espíritos, com a existência mútua de um gás qualquer, dentro de uma garrafa de vidro transparente, e a luz que atravessa este gás. A luz interage com o gás, mas não o desloca nem ocupa espaço no interior da garrafa e se a frequência das ondas luminosas for maior do que a frequência que configura a luz de cor violeta, este feixe luminoso se torna invisível a olho nu, mas perceptível por meio de aparelhos adequados.
Essa diferença dimensional torna indispensável a existência de um meio que possibilite aos espíritos falarem, escreverem ou se mostrarem para nós. As entidades desencarnadas denominam este meio condutor entre os dois planos, de lá para cá, de ectoplasma. O ectoplasma é uma, digamos, substância sutil que permeia todos os seres vivos e pode ser exteriorizada com maior ou menor dificuldade pelos mesmos. Alguns médiuns conseguem eliminar grandes quantidades de ectoplasma e são, por isso, chamados de médiuns de efeitos físicos, já que servem de facilitadores às materializações, aos transportes, ao movimento de objetos e às vozes diretas dos espíritos. Embora não seja habitualmente visível a olho nu, o ectoplasma pode ser fotografado, em filmes comuns, apresentando-se qual uma substância esbranquiçada exonerada pela boca, narinas, ouvidos e poros de médiuns em transe, principalmente, como dissemos, dos médiuns de efeitos físicos, conforme evidencia a fotografia abaixo, onde se vê o ectoplasma sendo eliminado pelas narinas de um médium.
Uma vez que a liberação de quantidades apreciáveis de ectoplasma, necessárias à ponte entre o mundo espiritual e o nosso mundo, envolve perda temporária de vitalidade dos médiuns, não se pode, salvo condições especialíssimas, ou não se deve, por este e por outros motivos, promover, amiúde, reuniões de materialização ou mais efeitos físicos fora de ambientes muito bem preparados para este fim. Entretanto, com o uso de aparelhos eletrônicos, aparentemente está sendo possível aos espíritos falarem conosco com um consumo muitíssimo menor de ectoplasma, por mecanismos que nossa Ciência ainda desconhece. Mesmo assim, em grande parte das gravações e também por motivos que desconhecemos, ora as vozes paranormais estão mais claras e com maior volume, ora não passam de sussurros. O pesquisador em Transcomunicação, pela frequência com que ouve as gravações paranormais, educa seus ouvidos para escutar melhor as vozes pouco audíveis e, apesar disso, algumas palavras se tornam indecifráveis nas frases sussurradas e mal articuladas. Seria como o músico cujo cérebro identifica cada instrumento atuando em uma grande orquestra, porém, não consegue perceber um acorde de certa guitarra situada no meio de violinos vibrantes. Se é assim com os ouvidos treinados, imaginem com aqueles pouco afeitos à música...
Outra interferência à boa qualidade das vozes dos espíritos é o quase sempre indispensável ruído de fundo, seja ele qual for, o qual o Dr. Bezerra de Menezes define com "muito importante" para a TCI (veja na gravação "O Ruído de Fundo, Na TCI, É Muito Importante", logo abaixo deste artigo). As vozes surgem mescladas ao ruído de fundo, o que torna, ora mais, ora menos, difícil distingui-las. Assemelha-se a ouvir uma conversa telefônica ao lado de um motor barulhento. Complicado, não?
Uma terceira dificuldade, embora menos comum, é aquela que um dos espíritos comunicantes no NUBEM definiu como “o conflito do tempo”. Parece que o tempo, no mundo espiritual, passa de maneira diversa à do nosso “lado” e, umas tantas vezes, a locução dos espíritos é tão rápida que só nos é possível entender algo quando desaceleramos bastante esses registros, através de programas específicos de computador.
Vê-se, portanto, que não são poucos os empecilhos no campo da Transcomunicação Instrumental, mas, apesar disto, é gratificante estudá-la porque, entre outros benefícios, lança uma luz sobre a temida e mal-entendida morte, comprovando, cientificamente, que apenas o corpo morre, nossa consciência sobrevive à sepultura e passa a viver em outra dimensão, que está em torno de nós e mais além, nos espaços imensuráveis. Além disso, joga por terra a propalada incomunicabilidade dos espíritos, pois são eles que falam conosco e assim se apresentam através dos aparelhos ou de médiuns. Li no sítio do pesquisador espanhol de transcomunicação, José Ignacio Carmona Sánchez, que determinado espírito lhe disse:
“Sou uma pessoa! Por que nos chama de vozes?”.
Perfeita definição. Essa entidade não diz: “Sou um espectro”, ou: “Sou um fantasma”. Identifica-se como um ser humano, vivendo em outra dimensão.
Tudo o que escrevemos acima tem, por objetivo, preparar os ouvintes neófitos para mais facilmente entenderem o que é falado nas gravações aqui veiculadas. As orientações são as seguintes:
1º Usem, se possível, fones de ouvidos, de preferência esses bi-auriculares, que cobrem toda a orelha, ou caixas de som de melhor qualidade, pois as mais simples têm um som distorcido demais.
2º Leiam a frase antes de escutá-la. Assim, fica muito mais simples perceber o conteúdo de cada gravação.
3º Ouçam as gravações mais de uma vez e com o volume melhor adequado à sensibilidade auditiva de cada um. Quanto mais se escuta, mais fácil se torna compreendê-la.
4º Procurem ouvir o som que está “atrás” do ruído de fundo. É lá que estão as vozes dos espíritos. Como o ruído de fundo é, às vezes, mais exuberante do que as vozes, há uma tendência em se concentrar a atenção nele, perdendo-se o que realmente interessa – come-se a casca e joga-se fora o fruto. Esta é a parte mais difícil da ausculta – habituar o cérebro a separar o joio do trigo. Depois de criado o hábito, tudo fica mais simples.
Entretanto, por favor, lembrem-se sempre:
O pesquisador em Transcomunicação Experimental tem pouca participação na qualidade das gravações, ele pode melhorar apenas algumas variáveis nas mesmas. A maior parte do trabalho é dos espíritos e eles estão até mais interessados do que nós em divulgar suas mensagens, apenas também são tolhidos por dificuldades técnicas que nem sequer imaginamos.
Todos nós gostaríamos de obter vozes paranormais de altíssima qualidade, como aquelas que escutamos nos CDs profissionais. Entretanto, gravamos o que recebemos da espiritualidade, nada mais, nada menos.
Portanto, não se irritem e nem nos achem alucinados quando não conseguirem ouvir alguma voz mesclada ao ruído de fundo. Garantimos que ela está lá e basta um pequeno esforço a mais para percebê-la.
O CÉREBRO NÃO É A SEDE DO PENSAMENTO
O ser vivo é maravilhosa organização, cuja unidade, a célula, assume comportamentos tão diferentes quanto, por exemplo, o da hemácia, especializada nas trocas gasosas entre o meio ambiente e o indivíduo, e o da célula muscular, capaz de se contrair e gerar movimento. Nessa miríade viva e, por isto mesmo, organizada, destaca-se a mais especializada de todas as unidades - o neurônio ou célula nervosa, mestre de todo o corpo, gerenciando número enorme de funções orgânicas. Assim, o cérebro, com seus 86 bilhões de neurônios no ser humano, rege, qual maestro de imensa orquestra, atividades múltiplas como a secreção de alguns hormônios, os movimentos respiratórios e dos membros, o equilíbrio, os cinco sentidos, a palavra, a vigília e o sono etc. Até mesmo nossa consciência, enquanto encarnados, está unida à função cerebral, pois tanto algumas substâncias, como os anestésicos, quanto certas lesões encefálicas, são capazes de inibir, abolir ou transtornar aquilo que chamamos de vida consciente. Todavia, esta dependência entre consciência e atividade do sistema nervoso central tem sido causa, em nossa opinião, de erros de julgamento da Ciência acadêmica. Explicando melhor: os cientistas, apesar de todo o respeito que merecem pelo grande esforço que fazem para desvendar os mistérios da vida e do universo, estão sendo vítimas, com relação ao sistema nervoso, de uma ilusão, tomando o efeito pela causa. Raciocinam, até com certa lógica, que o cérebro é sede do pensamento, pois, quando este órgão sofre avarias, o indivíduo pode perder a lucidez. Porém, se estes pesquisadores percebessem que a consciência permanece ativa após a morte do corpo, prova incontestável de que o cérebro não é sua sede, mas é, sim, como indica o pensamento lógico, um órgão transmissor da consciência para a nossa atual dimensão, fato sobejamente demonstrado pela Transcomunicação Instrumental e outros meios mediúnicos, o que pensariam? Veriam que o que se passa nas avarias cerebrais é a perda desse meio de comunicação entre o espírito e o corpo, qual se dá quando desligamos um televisor e a imagem que a emissora transmite desaparece naquele aparelho, mas não deixa de existir, está somente invisível aos nossos olhos. Se esquecessem um pouco suas cátedras e, humildemente, pondo de lado os preconceitos, comparecessem a uma reunião de materializações de espíritos ou a uma gravação de vozes paranormais, apenas para citar alguns exemplos, observando pessoas ditas mortas falarem com seus pais e/ou seres humanos surgirem do nada, visíveis e tangíveis por todos, tal qual eram quando encarnados, o que diriam? Penso que não teriam outra alternativa honesta além de entenderem que o cérebro não é a sede do pensamento, o espírito sim. Por consequência, a vida é eterna e o materialismo perde seu principal sustentáculo. Bastante simples, não? Mas ai de quem ouse tanto dentro das universidades ou de profissões tidas como científicas, ai de quem proclame aos ventos que a vida consciente, em sua essência, é indestrutível, pobre daquele que, como fez William Crookes, nobre cientista descobridor do tubo de raios catódicos, ateste a veracidade das materializações dos espíritos. Será execrado, esquecido pelos colegas conservadores, rotulado de louco, não importa a relevância que tenham seus estudos anteriores. Por isso, poucos estarão dispostos a perderem a consideração social e profissional de que gozam, mesmo que para destruírem um mito, se não estão amparados por uma robusta fé em Deus e na Verdade, como fez Paulo de Tarso, ex-Saulo, o perseguidor de cristãos, doutor-da-lei, cidadão romano, responsável pela lapidação e consequente morte do cristão Estevão, que teria sido seu cunhado. A visão de Jesus que Saulo teve na estrada de Damasco, não apenas cegou-o por uns dias, mas deitou por terra, física e espiritualmente, o orgulhoso rabino. Das cinzas de Saulo nasceu Paulo, o apóstolo dos gentios, pregador destemido do Evangelho do Cristo, a enfrentar lapidação, chibatadas, bastonadas, fome, sede, frio, febres, escárnio, falsas acusações, prisão e morte, tudo em nome da Verdade Maior. Como disse Jesus: um pouco de fermento leveda a massa toda. Uns poucos Paulos de Tarso, hoje, transformariam o mundo. Já que não os temos, na Terra, façamos nossa ínfima parte, assinalando a Verdade e comprovando-a com fatos e destemor.
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